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quarta-feira, 21 de setembro de 2011

A HISTORIA DAS HISTORIAS EM QUADRINHOS - III

Devido ao sucesso outros quadrinhistas como Steve Ditko, Don Heck, Gene
Colan, John Buscema e John Romita, desenvolveria a infinidade de heróis da Marvel que
estão em destaque até os dias de hoje (2006). Dentre os mais conhecidos estão Homemaranha,
Hulk, Thor, Homem de ferro, X-men, entre outros.
A década de 70 surgem os Quadrinhos underground sendo vendidos em head
shops e de mão em mão. Crumb, os Freak Brothers de Gilbert Shelton , S. Clay Wilson,
Victor Moscoso, Bill Griffin estão entre os mais conhecidos. Do outro lado do oceano,
alguns desenhistas franceses -- Moebius, Phillipe Druillet, Jean Pierre Dionnet, e Bernard
Farkas --, reunidos sob a efígie Les humanöides associées, criam em 1974 uma revista
histórica, Métal Hurlant, que chega aos EUA em 1977 como Heavy Metal. Fantasia,
ficção científica, viagens psicodélicas, rock'n'roll, corpos nus, novas diagramações e
literatura são parte do confuso mix que fez o sucesso da revista. Da Itália vem grandes
quadrinhos, como Ken Parker, de Berardi e Milazzo, Corto Maltese, de Hugo Pratt, e O
Clic, de Milo Manara.
Nos anos 80, os americanos criaram a “graphic novel” (ou romance gráfico)
direcionado para o público adulto. O grande destaque e carro chefe dessa nova linha foi à
história de um Batman sombrio, amargurado e violento, o cavaleiro das trevas de Frank
Miller decretava a maioridade no mundo dos super-heróis.
Violência, insanidade, sensualidade e dúvidas existênciais passaram a habitar os
quadrinhos, vindo dentre estas obras Elektra Assassina de Frank Miller, Watchmen de
David Gibbons e Alan Moore, Sandman de Neil Gaiman entre outros.
A partir da década de 90, os grandes desenhistas das historias em quadrinhos da
atualidade saíram das duas maiores editoras de quadrinhos – a Marvel Comics e a DC
Comics – e fundaram a Image Comics (os heróis eram Savage Dragon de Erik Larsen,
WildC.A.T.S. e Gen 13 de Jim Lee, Spawn de Todd McFarlane, Cyberforce, Strykeforce, e
The Darkness de Marc Silvestri). Este momento trouxe dois marcos para as histórias em
quadrinhos americanas, a primeira era a colorização computadorizada e a influência dos
Mangás (quadrinhos japoneses) na caracterização dos personagens. Os desenhistas
americanos começaram a sofrer influência dos Mangás em seu traço.

Porém, após o ataque terrorista de 11 de setembro de 2001 as duas torres gêmeas
dos EUA afetou o mercado de quadrinhos americano que decidiram fazer um resgate ao
estilo da arte dos pioneiros dos quadrinhos da Era de Prata e da década de 80. Dentre os
artistas estavam Jack Kirby, John Romita, Steve Dikto, Sal Buscema, John Byrne e George
Perez. Não só a arte dos quadrinhos, mas também os roteiristas e editores decidiram fazer
esse resgate também das origens dos personagens.
É fato que nos EUA bem como em outros países devido ao avanço tecnológico do
cinema serviu para realizar adaptações desses super-heróis, como exemplo, pode-se citar
Constatine das histórias de quadrinhos de Hellblazer, Hellboy de Mike Mignola, e Homemaranha,
Hulk, Superman, Batman, Demolidor, Elektra, Liga Extraordinária, Do Inferno, V
de Vingança, Estrada para Perdição, Quarteto Fantástico, Spawn, X-men que se firmam,
expandem e propagam ainda mais esse meio de comunicação de massa.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ADORNO, Theodor W. A indústria Cultural. In: COHN, Gabriel (Org.). Comunicação e
Industria Cultural. São Paulo: Nacional, 1978.

MCCLOUD, Scott. Desvendando os quadrinhos. Tradução de Hélcio de Carvalho e
Maria do Nascimento Paro. São Paulo: Makron Books, 1995.

SALEM, Rodrigo. Resgate – A evolução dos quadrinhos sob a análise do historiador.
Diário de Pernambuco. Recife, Maio de 1995, Caderno Viver p-6

WOLF, Mauro. Teorias da Comunicação, Lisboa: Presença, 1995.

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