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quarta-feira, 21 de setembro de 2011

HISTORIA EM QUADRINHOS NO BRASIL - PARTE VI

Anos 1990

Na década de 1990, a História em Quadrinhos no Brasil ganhou impulso com a realização da 1ª e 2ª Bienal de Quadrinhos do Rio de Janeiro em 1991 e 1993, e a 3ª em 1997 em Belo Horizonte. Estes eventos, realizado em grande número dos centros culturais da cidade, em cada versão contou com público de algumas dezenas de milhares de pessoas, com a presença de inúmeros quadrinistas internacionais e praticamente todos os grandes nomes nacionais, exposições cenografadas, debates, filmes, cursos, RPG e todos os tipos de atividades.
Em 1995, a Editora Abril Jovem, sob a direção editorial de Elizabeth Del Fiore, assina contrato com os ilustradores Jóta e Sany, autores do gibi Turma do Barulho, cujo universo, diagramação e o design das personagens, inovavam em relação aos outros personagens da época. Através de uma linguagem irreverente, Toby, Babi, Milu, Kid Bestão, Bobi, entre outros, viviam aventuras dentro de um ambiente escolar longe de ser politicamente correto, onde os roteiros eram desenvolvidos a partir da idéia O humor pelo humor.O gibi Turma do Barulho foi um dos lançamentos que mais permaneceu no mercado naquele período, sendo publicado pela Abril Jovem e logo em seguida pela Press Editora.
Apesar do sucesso,não se sabe até hoje por que os autores pararam de publicar, retornando para as atividades como autores e ilustradores de livros infantis.
Nessa época também apareceu uma nova geração de quadrinistas que foram contratados para trabalhar com as grandes editoras americanas de super-heróis, Marvel e DC Comics: Mike Deodato e Luke Ross, dentre outros.
Apesar de continuar o lançamento de diversas revistas voltadas estritamente para a HQ nacional, como "Bundas" (já extinta), "Outra Coisa" (com informações sobre arte independente) e "Caô", pode-se considerar que o gênero ainda não conseguiu se firmar no Brasil.
Graças ao sucesso de Os Cavaleiros do Zodiaco e outros animes na TV aberta começam a surgir novas revistas inspiradas na estética mangás como adaptações dos oficias video games da Capcom Street Fighter escrita por Marcelo Cassaro, Alexandre Nagado e Rodrigo de Góes, pela Editora Escala, Megaman e Hypercomix pela Editora Magnum (editora que publicava revista com sobre armas de fogo), que teve a participação de artistas como Daniel HDR, Eduardo Francisco e Érica Awano (onde os dois último fizeram sua estreia no mercado editorial),.
Entre 1997 e 1998 Marcelo Cassaro consegue licença para lançar adaptações de Street Fighter Zero 3, Mortal Kombat 4 e lança suas HQs autorais Holy Avenger, U.F.O. Team.

Século XXI

No fim da década de 1990 e começo do século XXI, surgiram na internet diversas histórias em quadrinhos brasileiras, ganhando destaque a webcomics dos Combo Rangers, criados por Fábio Yabu e que tiveram três fases na internet (Combo Rangers, Combo Rangers Zero e Combo Rangers Revolution, que ficou incompleta), uma minissérie impressa e vendida nas bancas (Combo Rangers Revolution, Editora JBC, 2000, 3 edições) e que ganhou, posteriormente, uma revista mensal pela mesma JBC (12 edições, agosto de 2001 a julho de 2002) e continuada pela Panini Comics (10 edições, janeiro de 2003 a fevereiro de 2004) e os Amigos da Net, criado por Lipe Diaz e Gabriela Santos Mendes, premiados pela Expocom e veiculados pelos portais Ibest e Globo.com.
Editoras como Escala lançaram antologias de mangá inspirado em revistas japonesas,[63] publicando material inédito e de veteranos como Claudio Seto, Mozart Couto[64] e Watson Portela[65][66]
Em 2000, Marcelo Cassaro publicou pela Trama a revista Victory, que chegou a ter capa desenhada por Roger Cruz. Em 2003 chegou a ser publicada nos EUA pela Image Comics.
Em 2001, a Editora Abril fecha seu Estúdio Disney e deixa de produzir histórias no Brasil e passa publicar quadrinhos inéditos dos EUA e da Itália e reedições de histórias de produzidas no país
Em 2002, o personagem infantil Pequeno Ninja é publicado pela Editora Cristal em estilo mangá. Em 2007, o personagem voltou a estilo infantil agora publicado pela On Line Editora.
Em 2003, a Coleção Cabeça Oca, do goiano Christie Queiroz foi lançada (já são 8 volumes publicados).
Em Dezembro de 2003, a Noblet lança a revista de terror Arrepio: quadrinhos aterrorizantes de Paulo Hamasaki.
Hamasaki foi o primeiro diretor de arte dos Estúdios Mauricio de Sousa.
Entre 2003 e 2005, Marcelo Cassaro lança pela Mythos Dungeon Crawler, desenhada por Daniel HDR[75] e republicações de Holy Avenger, sob o título de Holy Avenger Reloaded. O fanzine mangá Ethora é publicado oficialmente em 2004 pela Editora Talismã (antiga Trama) como Ethora especial e 2005 pela Kanetsu Press.
Em Abril 2004, o quadrinista catarinense Samicler Gonçalves lança por sua própria editora o super-herói Cometa, a revista do herói possui periodicidade errática.
Em 2004, a Editora CLUQ lança o primeiro álbum da série/saga/nordestina: Cangaceiros - Homens de Couro, do autor Wilson Vieira, com capa de Mozart Couto e desenhos de Eugênio Colonnese[81].
Em 2005, a Editora Noblet lança outra revista do quadrinista Paulo Hamasaki, Cavaleiro do Oeste.
A Noblet era uma das editoras especializada em faroeste nos anos 70 quando foram publicados títulos de Carabina Slim, Giddap Joe, Tex-Tone e histórias de Fidêncio, o Gaucho.Apesar do esforço, a revista só teve uma edição.
A ND Editora resolve investir no gênero super-herói e lança em Abril do mesmo ano os Guerreiros da Tempestade
Em novembro de 2006, a ND Editora anuncia que os Guerreiros da Tempestade ganhariam um filme de animação produzido pela Diler & Associados
A revista teve 12 edições pela ND Editora
Em 2006, a Nomad Editora, faz o lançamento do álbum Western, Gringo - O Escolhido, do autor Wilson Vieira, com capa de Renato Guedes e desenhos de Aloísio de Castro.
Em 2007, a Panini Comics passa a publicar títulos da Turma da Mônica (anteriormente lançados pela Editora Globo).[87]
Em 2008, a Turma da Mônica ganha uma versão adolescente em estilo mangá: Turma da Mônica Jovem pela Panini Comics
No mesmo ano, a Editora Globo resolve se retirar do mercado de quadrinhos, As Organizações Globo publicavam quadrinhos desde de 1937, ano do lançamento de O Globo Juvenil.
Em 2009 é a vez de Luluzinha ganhar uma versão "mangá" com o título Luluzinha Teen pela Pixel Media (selo da Ediouro).
Uma nova revista dos Guerreiros da Tempestade foi lançada na XIV Bienal do Livro do Rio de Janeiro em setembro 2009, Segundo o autor Anísio Serrazul, o projeto do filme animado estaria em processo de captação.
A Editora As Américas traz de volta a Turma do Arrepio
Em março de 2010, a Editora Escala lança a revista Didi & Lili - Geração Mangá com versões mangá do personagem do humorista Renato Aragão e sua filha Lívian Aragão. e a Editora As Américas lança uma nova série de faroeste, Apache de Tony Fernandes (um dos criadores do Pequeno Ninja), outro título de faroeste foi lançado pela editora Independente Ink Blood Comics, trata-se de uma nova revista de Chet, criação dos irmãos Wilde e Watson Portela publicado entre meados da década de 1970 e início da década de 1980.
Ainda em 2010 são lançados dois álbuns de quadrinhos inspirados no cangaço, Bando de dois de Danilo Beyruth lançado pela Zarabatana Books e O Cabra de Flávio Luiz. Enquanto Bando de dois tem uma temática mais realista, O Cabra apresenta um cenário de um futuro alternativo.
A Newpop Editora publica uma edição encadernada do mangá Zucker do Studio Seasons, publicada de forma seriada na revista Neo Tokyo da Editora Escala, foi anunciado pela editora uma versão mangá de Helena do romancista Machado de Assis também produzida pelo Estúdio
Outros títulos em mangá lançados em 2010 pela HQM Editora: Vitral e O Príncipe do Best Seller do Futago Studio
Em 2011, surge "Almanaque Ação Magazine" uma nova tentativa de antologia de mangá pela Lancaster Editorial, trazendo 160 páginas no formato 16 x 23 cm.
Também em 2011, o roteirista JM Trevisan e o desenhista lançam a webcomic "Ledd", tal qual Holy Avenger, a HQ é ambientada no universo ficcional de Tormenta, a revista terá versão encadernada pela Jambô Editora.

A Jambô já havia publicado outra HQ baseada em Tormenta, DBride, publicada originalmente nas páginas da revista Dragon Slayer da Escala.

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