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quarta-feira, 21 de setembro de 2011

HISTORIA EM QUADRINHOS NO BRASIL - PARTE III

ANOS 60
Em 1960 foi vencida a resistência dos editores e surgiu uma revista em quadrinhos com personagens e temas brasileiros. Foi A Turma do Pererê com texto e ilustrações de Ziraldo (mesmo autor de O Menino Maluquinho). O personagem principal era um saci e não raro suas aventuras tinham um fundo ecológico ou educacional. O cartunista Henfil continuou com a tradição da "tira" com seus personagens contestadores Graúna e Os Fradinhos.
Os quadrinhos de super-heróis tiveram vários personagens brasileiros lançados em revista nessa época: Capitão 7 (mistura de Flash Gordon com Super-Homem), Escorpião (cópia do O Fantasma),[20] Raio Negro de Gedeone Malagola, (baseado no Lanterna Verde da Era de Prata), Targo, (cópia de Tarzan).[20] No estilo policial foi criado o "O Anjo", desenhado por Flávio Colin (citado como o melhor desenhista brasileiro)[21]) que originou o filme O Escorpião Escarlate.[22] No faroeste apareceu a tira do gaúcho Fidêncio, de Júlio Shimamoto[23] e a adaptação de Juvêncio, o justiceiro do sertão pela Editora Prelúdio,[24] além dos quadrinistas de horror, que trabalharam nas revistas da Editora La Selva.[6]
Com o golpe militar houve uma nova onda de moralismo que bateu de frente com os quadrinhos. Em compensação, esse movimento inspirou publicações jornalísticas cheias de charges como O Pasquim que, embora perseguido pela censura, criticavam a ditadura incansavelmente.
A Editora EDREL (Editora de Revistas e Livro) fundada por Minami Keizi em 1967, foi pioneira no estilo mangá no país, isso quando ainda não havia se tornado febre. Ilustradores como o próprio Keizi e Claudio Seto desenhavam nesse estilo. Na época causou estranheza e, por isso, os padrões norte-americanos e/ou europeu continuaram a ser seguidos pela maioria dos artistas nacionais.[25]
Os quadrinhos terror fizeram bastante sucesso no país, entretanto, sua produção nos Estados Unidos foi interrompida por conta do Comics Code Authority,[6] um conjunto de regras e normas que implantaram a censura em quadrinho em meados da década de 1950,[7] a solução adotada pela editoras foi a criação de histórias brasleiras de terror, nesse contexto, autores como o italiano Eugênio Colonnese (criador de Mirza, a mulher vampiro) e o argentino Rodolfo Zalla (criador de Nádia, a filha de Drácula), Julio Shimamoto, Gedeone Malagola, Nico Rosso entre outros foram bastante ativos no gênero.[6]
Zalla e Colonnese fundaram na década de 1960, o Estúdio D-Arte, em 1981 o Estúdio virou uma editora e foi responsável pela públicação das revistas Calafrio e Mestres do Terror.[26]
No final de 1969, a EBAL, por conta do cancelamento da Revista do Mestre Judoca (personagens da Charlton Comics nos EUA), encomenda a Pedro Anísio e Eduardo Baron um novo herói nacional: o artista marcial mascarado Judoka.[27][28][29] Considerado o principal super-herói brasileiro até então (ele apareceu em um filme de 1973 estrelado por Pedro Aguinaga e Elisângela).

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