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quarta-feira, 21 de setembro de 2011

HISTORIA EM QUADRINHOS NO BRASIL - PARTE IV

ANOS 70
No início dos anos 1970 os quadrinhos infantis no país predominaram, com o início da publicação das revistas de Maurício de Sousa e a montagem pela Editora Abril de um estúdio artístico, dando oportunidade a que vários quadrinistas começassem a atuar profissionalmente, produzindo principalmente histórias do Zé Carioca e de vários personagens Disney,[30] mas também trabalhando com todos os personagens que a editora adquirira os direitos, como os da Hanna-Barbera. Artistas brasileiros continuaram a desenhar histórias de personagens infanto-juvenis estrangeiros, como os contratados pela RGE para darem continuidade à produção de histórias e capas das revistas de sucesso do O Fantasma, Cavaleiro Negro, Flecha Ligeira, Recruta Zero e Mandrake.[31][32] Assim como os artistas da RGE, Gedeone Malagola escreveu roteiros para personagens como os X-Men, Homem Mosca, Tor,He-Man. Pelas suas contas teria escrito 1500 roteiros, a maioria não creditado.
Os motivos da criação dessas histórias são:

1) As revistas em quadrinhos brasileiras costumavam ter mais páginas que um comic book tradicional de 22 páginas[38][39] Isso é uma herança dos suplementos de quadrinhos[40][41] e das antologias publicadas nos Estados Unidos

2) Personagens cujas revistas foram canceladas no exterior fizeram relativo sucesso no país.
A prática de se criarem histórias de artistas brasileiros usando personagens estrangeiros é observada desde O Tico Tico. Buster Brown ou (Chiquinho no Brasil) de Richard Felton Outcault foi o primeiro personagem estrangeiro escrito e desenhado por brasileiros.
Vale mencionar a tentativa da Editora Abril em abrir espaço para personagens e autores brasileiros, com o lançamento da Revista Crás! (1974-1975), que trazia alguns personagens satíricos como o Satanésio (de Ruy Perotti) e o Kaktus Kid (de Canini, conhecido desenhista brasileiro do Zé Carioca).
Nos anos 1970, começou a circular no Brasil a revista MAD em português, que além do material original, trazia trabalhos de artistas nacionais, com destaque para o do editor Ota. O sucesso desse lançamento, também fez surgirem revistas similares, como Pancada (da Abril) e Crazy (da Bloch Editores).
Aproveitando a onda do western spaghetti foram criados Johnny Pecos, Chet, Chacal, Katy Apache dentre outros.

Na linha da crítica política e social apareceu a revista Balão, de autoria de Laerte e Luiz Gê e publicada por alunos da USP mas com curta duração de dez números. Alem da dupla de criadores, a revista revelou vários autores igualmente consagrados nacionalmente até hoje, como os irmãos Paulo e Chico Caruso, Xalberto, Sian e o incrível Guido (ou Gus), entre outros.
Em 1971, as regras do Comics Code se tornaram mais brandas. A Marvel Comics passou a publicar títulos de terror e em meados da década de 1970, a Bloch Editores que na época possuia licença dos Quadrinhos Marvel, resolveu publicar esses títulos no Brasil. Tal como acontecera com os título anteriores de terror, essas revistas também deram espaço para a produção local.
Em 1976 a Editora Grafipar, que inicialmente publicou livros, resolveu entrar no mercado de quadrinhos. Em 1978, Claudio Seto montou um Núcleo de Quadrinhos na editora, que teve nomes como Mozart Couto, Watson Portela, Rodval Matias, Ataíde Braz, Sebastião Seabra, Franco de Rosa, Flávio Colin, Júlio Shimamoto, Gedeone Malagola, entre outros.

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